O processo de limpeza e esterilização é fundamental em todas as áreas da saúde, já que elimina todos os micro-organismos presentes em instrumentos e equipamentos utilizados nos procedimentos médicos e odontológicos. Este processo destrói todas as formas de vida microbianas como vírus, bactérias e fungos que possam contaminar produtos, materiais e objetos utilizados.
A esterilização em autoclave expõe o material contaminado ao vapor de água sob pressão e temperaturas elevadas, por tempo necessário. A umidade e calor desnaturam irreversivelmente as enzimas e proteínas estruturais, destruindo os micro-organismos.
O processo inclui ciclos de compressão e de descompressão que facilitam o contato entre o vapor e os materiais contaminados. Os valores de pressão são da ordem de 1,3 a 2,1 kgf/cm2 e a temperatura de 123°C a 133°C.
A esterilização adequada é crucial para prevenir infecções e contaminações. Os ciclos variam de acordo com o tipo de material e o nível de esterilização necessários. E para promover a segurança total, é importante seguir corretamente os protocolos de esterilização da autoclave. A ANVISA determinou em sua Resolução RDC N15 como devem ser os ciclos de esterilização para autoclaves. Ou seja, é um processo regulamentado por lei.
São oito fases a serem contempladas para assegurar a eficácia do processo:
- Fase de acondicionamento dos materiais.
- Fase de aquecimento.
- Patamar de esterilização.
- Fase de despressurização.
- Fase de secagem.
- Fase final do ciclo.
- Desinfecção.
- Limpeza.
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